Fulton Pain

 

O gênero mecha é um gênero que não para de surpreender no quesito misturas estranhas, especialmente dentro dos animes onde você encontra cantoras pilotando mechas e lutando contra um governo opressor (AKB0048) ou mechs gigantes caindo no soco em quando formam palavras (Aquarion), ou até mesmo mechas vampiros (Valvrave the Liberator). Basicamente temos combinações insanas com mechas, onde estas combinações 90% das vezes dá muito errado, porém, 10% dá muito certo. Idolm@ster Xenoglossia é um anime que fica no meio termo entre muito errado e muito certo.

The Idolm@ster em geral

Lançado oficialmente em 2005, o jogo The Idolmaster colocava o jogador na pele de um produtor que precisava gerencia um grupo de garotas, o jogo mais tarde se tornaria uma franquia que incluiria deste de músicas, jogos dos mais variados tipos e em 2007 ganhou um anime, o primeiro de uma vasta uma lista que inclui até filme.

Quem acompanha o blog a mais tempo sabe que amo Tokyo Magnitude 8.0, um anime de temática de desastre que já fiz uma análise (pode ler aqui) sobre este trabalho fenomenal. Fiquei bastante feliz quando soube a produção de um anime sob a mesma temática, porém, nada saiu como previsto.

Um dos raros momentos que o anime consegue ser bonito

2020 – Japão Submerso segue a história do livro Japão Submerso, do escritor Nihon Chinbotsu, de 1973, o anime adaptada a história para 2020, em um Japão que se prepara para ser sede das olimpíadas até que é acertado por uma série de terremotos. Uma das grandes propostas presentes do anime é o realismo e o desenvolvimento dos personagens em meio ao caos que se encontravam e na tentativa de fuga em meio a destruição no estilo Tokyo Magnitude 8.0, porém, direto ao ponto: O ANIME FRACASSA NISSO.

Dirigido por Masaaki Yuasa, o mesmo diretor de Keep Your Hands Off Eizouken! e do Devilman Crybaby, a arte e o anime segue o padrão de DevilMan CryBaby, que, para mim, é muito feia, porém, em 2020 a animação consegue fica pior, parecendo que foi tudo feito as rápido e não deu tempo de termina, simplesmente os traços são secos e não expressa emoções, ao contrário de Devilman que mesmo com traços feios consegue transmitir emoções e dá sensação de movimentos e velocidade, especialmente em batalhas, já aqui o que temos é movimentos e emoções robóticas, nem nas partes mais agitadas a movimentação larga de se robótica e sem graça.

O enredo é fraco e bastante arrastado tentando empurra goela abaixo situações “tristes”, mortes “chocantes” e reviravoltas “loucas”, porém, na verdade em nenhum momento não existe apego aos personagens e com a situação que eles estão passando no momento, maior prova disso é o irmão mais novo, Go, que é um personagem claramente insuportável e substituível e no decorrer do anime você vai torce para o terremoto, outros problemas são as “subdramas” que estão ali por nenhum motivo, por nenhuma razão e por nada, só estão ali, como o velhinho que odeia estrangeiros, ou o motorista embriagado que assedia a vizinha e outras situações que ninguém realmente se importa com aquilo, na verdade, só existe uma torcida para o desastre natural matar eles logo.

A história de fundo é rasa, onde a explicação principal é que tudo está acontecendo porque sim, igual a parte da chuva, a chuva é radioativa porque tinha uma usina vazando e PORQUE SIM! Ao contrário de Tokyo Magnitude que realmente foi feito em cima de pesquisas e eventos, as coisas aqui vão indo e tomando rumos porque o roteiro claramente quer e logo a temática de desastre é esquecida tanto espaços a novos problemas que surgem do nada e caminham rumo ao nada em uma solução ilógica e sem explicação, praticamente o anime apresenta uma situação problema, depois outra situação problema e por ultimo outro problema, neste espaço de tempo praticamente a primeira solução problema ainda nem foi resolvida, apenas foi esquecida.

Em uma onda de remasterização, o melhor Call of Duty não poderia fica de fora. Depois da remasterização do primeiro Modern Warfare, agora chega remasterização do clássico Modern Warfare 2. Porém, assim como COD 4 Remasterizado, MW 2 vale a pena? Ou é melhor continuar com o antigo?



Call of Duty: Modern Warfare 2 Remastered já chega com dois pontos bem polêmicos, os quais evitei fazer este post antes: O jogo não tem Spec Ops e nem Multiplayer, praticamente é apenas a campanha. Ao contrário da remasterização do Call of Duty 4 que vinha com multiplayer completo e de quebra loot box (muito loot box), a MW 2 não vem nem com o Spec Ops, modo de mini missões podendo ser feitos individualmente ou em multiplayer online ou local, passando a sensação de jogo totalmente incompleto ou feito pela medade. Um dos motivos para segurar esta postagem até hoje foi boatos nos fóruns sobre updates que incluiria Spec Ops, porém, até hoje nada foi falado oficialmente.


Ao contrario do ocorrido em COD 4, onde o jogo vinha junto (no começo, depois começou a ser vendido separadamente) com Infinity Warfare, MW 2 Remastered é vendido totalmente separado, sendo que dentro do reboot de MW você só ganha uns bônus no multiplayer como pinturas e o personagem ghost caso você tiver MW e compra MW 2 dentro do jogo, ou ter feito a pre compra de MW 2R, fora isso, ambos não possui ligação, muito menos um atalho para acessar o jogo como ocorria em Infinity Warafe, ou seja, quem opta compra apenas MW 2 e não MW, logo vai esta levando puramente apenas a campanha.


Assim como COD 4, MW 2 não muda bastante coisa fora o gráfico, literalmente algumas missões como a favela foram quase que totalmente refeitas, com novos modelos, paisagem e itens, basicamente uma roupa nova que tornou a missão linda, fiz até um elogio tanto na pagina como no meu twitter sobre a nova missão, porém, é só isso. O jogo basicamente é você revivendo as missões com gráficos lindos, colocando umas novas animações como agora a opção de fazer um truque com a arma, ou uma cenazinha nova como a parte do carro ser atingindo na missão do Afeganistão. Mesmo estando bonito, como já falado, o jogo é incompleto, é apenas isso e acabou. O fator continuação que existia com Spec Ops não está presente e o fator replay realmente não é tão “convincente”, em 8 horas você zera o jogo duas vezes, uma no normal e outra no Veterano, sem nenhum problema, para jogadores experientes consegue zera no veterano logo na primeira.

Um dos itens adicionados para tenta aumentar o fator replay foi os notebooks, que adiciona deste de efeitos ou desafios a mais até filtros na tela, porém, após coletar todos o desafio termina ali mesmo, sem grandes emoções.

Quem nunca passou raiva com a Dora e sua cegueira? Ou com sua falta de memoria recente? Ou seja, qual for o motivo, Dora faz parte das nossas infâncias e também raivas diárias. Um filme em Live-Action dela seria uma coisa difícil de imaginar até ele realmente existir.


Nickelodeon já fez ótimas adaptações para o cinema, como os filmes do Bob Esponja, ou a produção de Jimmy Neutro e Nem que a Vaca Tussa, porém, em contra partida já fez fracassos assustadores como O Ultimo mestre do Ar (que até hoje é cercado de polemicas) e o filme Live Action dos Padrinhos  Mágicos (não, a gente não se esqueceu que ele existe nick). Na produção da Dora, a Nick conseguiu se superar conseguiu unir o que deu certo nas suas adaptações como o humor inteligente e o que deu muito errado como uma aventura sem nenhum pingo de logica.

Podemos dividir o filme em duas partes: O inicio e o fracasso

O fracasso

Nem tudo é mar de flores, maior prova disso é a guinada radical na segunda metade, a dita aventura “tão falada no começo”, o problema não esta na mudança do cenário (da escola para selva) afinal de contas o filme falava o tempo todo que aconteceria tal situação, o problema esta em como foi feito tal mudança e como foi seguida, dentro de todos os problemas o maior esta que antes tínhamos poucos CGI ruins, agora temos minutos inteiros de CGI mal feitos, que vão deste de flechas até um tronco de madeira rolando, todas pessimamente feitas, fora que não temos mais a evolução da Dora como personagem, a menina solta tentando se socializar na escola, agora temos uma Dora onipresente, onde tudo ela sabe e tudo ela está, deste de qual caminho seguir sem mapa até o que fazer nas mais diferentes situações, o que torna a personagem insuportável, especialmente em questão de ego.

Muitas series e animes ganham reboot o tempo todo, Pokemon é um ótimo exemplo uma vez que o mesmo ganha um soft-reboot em toda nova geração, porém, Digimon se tornou um caso estranho uma vez que raramente mexe com um universo já estabelecido e criando um universo totalmente novo.

No caso do Adventure vai além, uma vez que um mês antes da estreia do reboot, Digimon Adventure ganhou o filme Kizuna que expandiu totalmente o universo de adventure possibilitando continuações, ou até mesmo o cancelado adventure 3, então, por que um reboot agora?

O tão esperado Resident Evil 3 Remake foi lançado finalmente e com isso dividiu opiniões dos fãs, uns amaram e muitos odiaram, seja por causa da campanha curta, reciclagem de RE 2 Remake ou ter um foco mais em ação. Porém, e se eu te falo que os problemas de RE 3 Remake são os mesmos de RE 3? Pois bem, isso que veremos hoje.


RE 3 antes do RE 3

O sucesso de Resident Evil 2 foi um estouro no Playstation 1, não demorou muito tempo e já tínhamos port de RE 2 para GameBoy, porém, a Capcom não podia perde tempo e muito menos dinheiro, com isso em setembro de 1999 saiu Resident Evil 3 Nemesis (ou como ficou conhecido no Japão: Biohazard 3: Last Escape.

Resident Evil 3 já dividiu opiniões na época, afinal de contas a produção foi cheia de problemas, muitos reclamaram que a campanha era curta demais e que o jogo tinha largado o terro para se focar mais na ação. Mesmo com tudo isso, Resident Evil 3 ganhou um lugar especial no coração de todo mundo que é fã.

Atendendo a pedidos da Maria, da minha irmã e da minha curiosidade, o post de hoje é especial pois  teremos o Explicando final do amado e odiado O Poço, o filme onde a maior duvida é como a plataforma desce tão devagar e sobe tão rápido, também como ela fica suspensa no ar.


O poço que não é dos desejos 

Entender o filme o poço não é complicado, ao contrário, ele é apenas chato e cheio de detalhes que não servem para coisa nenhuma (cof cof livro cof cof) que não agrega e nem retira nada da mensagem principal estando ali ou não fica sem diferença. Para entender O Poço é necessário separar quatro coisas simples antes de entramos no final:

- O que é o poço?

- O que é os certificados homologados?

- A função da comida em relação ao poço

- E a mulher do elevador.
O Poço é uma estrutura para experimentos sociais realizados e controlados por uma empresa privada com ligação com o governo, chamada apenas de “administração” com um único objetivo: Táticas de controle de massas.

Raramente tenho interesse em games indies, alguns chamam minha atenção como foi o caso de They Are Billion e Final Station (ambos com postagens aqui) e outros simplesmente ignoro, este é o caso de Florence, um jogo que eu tinha na Steam, porém, nunca prestei atenção... Até que resolvi jogar.
Lançado inicialmente para Android e Ios, Florence ganhou O Video Game Awards de melhor jogo mobile em 2018, também ganhou versões para PC, Mac e Nintendo Switch. Desenvolvido pela Mountains, o jogo tem uma temática leve, uma jogabilidade bastante interessante, mesmo sendo “bastante” mobile nos seus Ports (sim, os botões do Android e Ios estão no canto da tela do PC e Switch), o jogo não demora para encantar o jogador e simplesmente se apaixonar.

No jogo acompanhamos a história de Florence, uma jovem de 25 anos que ainda não encontrou seu lugar no mundo e se sente perdida. A medida que avançamos no jogo, a vida da Florence avança, deste de inicia uma vida amorosa, não estando feliz com seu trabalho ou até sonhos antigos reprimidos por medo.

Junte um musical famoso da Broadway, um elenco de artistas de peso, um excelente diretor e efeitos especiais de alta tecnologia inovadora, o resultado esperado é uma mega produção cinematográfica... Bom, este era o resultado esperado do Cats, porém, a realidade foi cruel, cruel demais.