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Tomb Raider – A Origem [Filme – Analise]


Depois de sofrer um reboot nos jogos, a vida da Lara se tornou um inferninho onde tudo se resume a dor e sofrimento (e por algum motivo estranho, todos gostamos). Com o reboot dos jogos logo se anunciou também o reboot dos filmes (que se resume a dois filmes lançados a 17 anos atrás), será que o novo filme da Larinha Croft deu certo ou foi mais uma vitima da maldição das adaptações de videogame para o cinema?


Fazer um filme Tomb Raider é fácil e a prova disso são os dois últimos onde mesmo depois de todas as merdas que fizeram conseguiram ficar até bons, o reboot simplificou muito ajudando bastante com uma história simples e bastante detalhada onde se explora mais a sobrevivência e o crescimento da Lara como pessoa, isso parecia ser uma tarefa simples e fácil... MASSSSSSS... O mercado de adaptações não quer facilidade, eles querem enfeitar o pavão e colocar toneladas de coisas inúteis, então antes de entra na história fiz uma lista de coisas que fizeram QUE NÃO ERAM PARA TER FEITO:

- Eles tinham como objetivo adaptar apenas o primeiro, mas algum momento alguém achou uma puta ideia ADAPTAR OS DOIS JOGOS.

- Sabe aqueles personagens que tínhamos grande carisma no jogo? Pois bem, aqui eles não existem.
- O enorme navio se tornou um pequeno bote...

- Nos jogos a Lara é uma arqueóloga que manja de história, ela já possui uma certa reputação, porém busca por desafios e algum novo... Aqui ela é uma entregadora de comida.

- Trindade logo de cara? Serio isso?

- Esqueça as melhores coisas do jogo.

- Parece que eles reciclaram cenas da E3, sim, E3, pois com certeza não jogaram nenhum jogo.

- Pai da Lara tinha uma agenda bastante vaga.

- Todo mundo entra e sai da ilha, parece uma suruba, é uma bagunça, Himiko esta muito desleixada


Agora que já fiz esta listagem... vamos sofrer na análise:

Uma coisa desta adaptação é certa: Eles levaram ao pé da letra quando falaram “a Lara precisa sofrer”. Ela já começa o filme apanhando após uma breve introdução sobre Himiko, onde a mesma será esquecida nos 40 minutos iniciais do filme, e mostra uma Lara do “povão” sendo uma humilde entregadora de comida e mostrando logo de cara que os produtores tacaram um foda-se para a profissão de arqueóloga dela.


Depois de uma longa sequencia do dia a dia da Lara que dura uns 45 minutos onde ela faz difícil escolhas como com que roupa ir para corrida e logo em seguida bater no carro da polícia, finalmente temos Larinha Croft resolvendo um mistério sobre o desaparecimento do seu pai.. Logo em seguida temos mais cenas do dia a dia da Lara como com que roupa ir para Pequim. 

E assim vai indo a historia até o termino do primeiro arco e metade do segundo, o típico “nada acontece feijoada”, com muito fan service na segunda metade do primeiro ato até o final o filme se torna uma sucessão de erros e pouquíssimos acertos com um plot extremamente fraco e forçado ao tenta ser “diferentão” e pouquíssima exploração no melhor estilo Indiana Jones, sendo que estas cenas pareciam mais Quick Time Events que cenas de filme e por fala nelas...


As cenas são lotadas de computação gráfica tornando tudo surreal e artificial, fora as cenas de ação que falta pouco aparece os botões na dela, fora que são apenas fans services especialmente a cena do paraquedas (WHY GOD? WHY?).


Vale a pena?
Kelvinhos:  04 de 10 POHA LARA! FAZENDO MERDA DE NOVO?

O filme não é ruim, ao mesmo tempo ele n]ao consegue ser bom. Seguindo minha linha de clichê de filmes de ação da década de 80 misturado com um Indiana Jones de saia sadomasoquista, o filme é ótimo para os fãs de filme de ação que não liga muito para os detalhes alheios, porém, para minha pessoa, que é critico e fã da Lara Croft deste que ganhei meu Playstation 1, o filme é uma da negação das negações. Infelizmente Tomb Raider: A Origem caiu na maldição das adaptações de vídeo game. 

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1 Comentários

  1. O diretor norueguês Roar Uthaug tentou minimizar esse déficit criando sequências de ação que reproduzem de forma competente o visual dos games mais recentes e, assim, realizam o fan service na medida. Amei a Alicia no elenco! Lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Desfrutei muito sua atuação neste filme Ready Player One cuida todos os detalhes e como resultado é uma grande produção e muito bom elenco.

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