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Call of Duty Modern Warfare [Game – Analise]


É aquela típica historia de mais um ano, mais um Call of Duty, claro que nos últimos anos as desenvolvedoras só tem pisado na bola e COD só tem vivido a sombra que ele já foi um dia. A  Infinity Ward, responsável pelo COD deste ano, optou mudar o jogo e trazer a essência do mesmo de volta com um reboot da amada serie Modern Warfare, será que funcionou? Ou temos um Ghost 2.0 aqui?


Em algum lugar do mundo alguém rouba armas químicas, em contra partida um grupo terrorista lança um ataque diretamente em Londres, tudo pode estar interligado, tudo parece aqueles clichês de filmes de ação né? Porém, COD vem jogando uma água fria: Isso é a realidade. Todas as missões tem base em algum evento na realidade, como a defesa na embaixada que é baseada nos ataques terrorista que resultou na morte do embaixador americano em Bengasi na Líbia em 2012, também temos missões com forças rebelde de libertação que podemos ver como apoio que os EUA dá a várias forças de milícia, em uma visão mais estrita podemos fala que eles são Curdos, missão Clear House são as missões de combate a terrorismo que se tornou normal em alguns distritos. Mesmo seguindo uma história, um roteiro, as missões do reboot de Modern Warfare são baseados na nossa realidade, o que torna o jogo tão rico e detalhista na sua progressão.


Outro fator na campanha está que a Infinity não deixou a antiga serie MW passa batido, inúmeras referencias estão ali, como o Overlord e Nikolai, que mais uma vez esta presente no jogo, desta vez não como um comandante de uma força em uma guerra civil,  mas, ele esta fazendo o que mais gosta de fazer: Contrabandeando armas. Ele é sua vanzinha estão na campanha, isso foi bastante nostálgico para mim, vê que além dele o Grigs também está, existe referencia ao Gaz e ao ghost, Soap, entre outros personagens tão queridos da franquia.


Outro fator extraordinário do jogo é seu gráfico. A evolução do Black Ops 4, ultimo jogo da franquia, para MW é assustadora, o jogo tem todo um capricho nos mínimos detalhes, como a movimentação dos soldados que são leves e nada brutal, detalhismo no cenário como papeis em cima das mesas que voam com a ação no local e armas extremamente bem detalhadas e feitas. Tudo aqui é bonito, deste de missão noturnas ou até missões onde vai ter um sol enorme na sua cara. Tudo é bonito é cinematográfico, qualidade esta que se espera da Infinity, afinal de contas até no fracasso Infinity Warfare tivemos cenas e passagens de tira o folego.

Uma promessa antiga foi cumprida, o tão prometido Cross-Play, algum esperado deste do MW 3, agora esta presente no MW, claro, meio bugado e com servidores caindo mais que bêbados, porém, algum que é normal para um jogo que acabou de lança. Caso não pare em uma partida cross play, os servidores são estáveis e garante diversão.

Não espere grandes mudanças, a base toda segue os primórdios do MW e com as melhorias que a gente viu na remasterização, a grande novidade é a WarZone, partidas com muitos jogadores e veículos. Não espere também um BF da vida onde você e seu esquadrão de tanques vão abrir caminho destruindo tudo, o jogo ainda possui apenas APCs de combate e mesmo assim a mecânica é muito travada, restando veículos pequenos para cruzar os mapas, que também não são grande, se resume a um mapa médio de BF, para chegar nos pontos mais rápido.


Vale a pena?
Kelvinhos: 10/10Meu Call of Duty esta vivo!

Demorou, mais o pedido dos fãs foi atendido, um Call of Duty que não busca trazer uma mecânica inovadora ou uma história sobre um futuro sinistro. Tudo que Call of Duty precisava era volta ao clássico, volta ao MW, aos combates modernos. Uma historia simples e impactante, mecânica multiplayer básica e completa e é claro, não podemos esquecer, os clássicos xingamentos online. 

Disponível para: PC, Xbox One e PS 4
Joguei no: Xbox One

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