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Dora e a Cidade Perdida [Filme – Analise]


Quem nunca passou raiva com a Dora e sua cegueira? Ou com sua falta de memoria recente? Ou seja, qual for o motivo, Dora faz parte das nossas infâncias e também raivas diárias. Um filme em Live-Action dela seria uma coisa difícil de imaginar até ele realmente existir.

Quem carrega um facão na mochila? A DORA!

Nickelodeon já fez ótimas adaptações para o cinema, como os filmes do Bob Esponja, ou a produção de Jimmy Neutro e Nem que a Vaca Tussa, porém, em contra partida já fez fracassos assustadores como O Ultimo mestre do Ar (que até hoje é cercado de polemicas) e o filme Live Action dos Padrinhos  Mágicos (não, a gente não se esqueceu que ele existe nick). Na produção da Dora, a Nick conseguiu se superar conseguiu unir o que deu certo nas suas adaptações como o humor inteligente e o que deu muito errado como uma aventura sem nenhum pingo de logica.

Podemos dividir o filme em duas partes: O inicio e o fracasso

Dê um trocado para sua velha (8)

O inicio

Dora e a cidade Perdida acompanha a história de Dora (Isabela Merced), uma menina de 16 anos que quer ser exploradora, porém, os pais demostram ter outros objetivos: Enviar ela para escola. 
E até a primeira metade do filme tudo é legal e interessante, tento até uma piada nos créditos iniciais com as raposas e tem a Dora falando sozinha pedindo para os outros repetir “Delicioso” e os pais dela procurando se tinha mais gente ali. As piadas são leves e bastante engraçadas, por momentos a gente ignora o péssimo CGI, a interpretação da Isabela Merced como Dora é muito boa, e ainda contamos com nomes de peso como Michael Peña (Homem Formiga) e Eva Longoria (Homem ao Mar). A relação Dora x Cidade também é muito explorada com a Dora tentando se socializar na escola de uma maneira bastante errada.

Sim, tivemos muitos mapas, porém, o melhor foi a aparição do mapinha

As cenas com CGI são feias, porém, são pouquíssimas, e sempre acompanhadas com uma piada muito boa, como a parte que a Dora tenta pega um token e acaba caindo no buraco e pede para Botas já os pais, dói bastante ver o clássico macaco do desenho feito de uma maneira “digital e sem graça”, em vários momentos parece que a Dora não esta abraçando ele, mas, o vento, não se encaixando. Porém, tudo facilmente ignorável graças ao que vem acompanhando. 



O fracasso

Nem tudo é mar de flores, maior prova disso é a guinada radical na segunda metade, a dita aventura “tão falada no começo”, o problema não esta na mudança do cenário (da escola para selva) afinal de contas o filme falava o tempo todo que aconteceria tal situação, o problema esta em como foi feito tal mudança e como foi seguida, dentro de todos os problemas o maior esta que antes tínhamos poucos CGI ruins, agora temos minutos inteiros de CGI mal feitos, que vão deste de flechas até um tronco de madeira rolando, todas pessimamente feitas, fora que não temos mais a evolução da Dora como personagem, a menina solta tentando se socializar na escola, agora temos uma Dora onipresente, onde tudo ela sabe e tudo ela está, deste de qual caminho seguir sem mapa até o que fazer nas mais diferentes situações, o que torna a personagem insuportável, especialmente em questão de ego.

A mudança de cenário, personagem e situação também torna as piadas ruins, o que antes tínhamos piadas tipo o céu poluído de Los Angeles, agora temos piadas de sexo (sim, uma menina de 16 anos fazendo piadas de sexo, eu torci para a legenda esta errada, mas, não, não estava) e não uma piada, são coisas que é repetidas varias vezes. Outro grande problema foi que aparentemente o orçamento do filme acabou na reta final, o que temos é improvisos de cenário que beira o ridículos, os cenários de florestas se tornam um templo feio e sem graça, fora a roupa dos nativos que já vi em algum outro lugar.


Nota Final
Kelvinho: 05/10 – Pode refazer a segunda metade do filme?

O filme da Dora tinha um baita potencial, deste do mistério da cidade perdida onde todo mundo sabe onde fica menos a Dora, até a socialização de uma menina sabe tudo crescida no mato sem amigo, porém, o filme joga tudo fora na segunda metade. Se torna difícil de termina o filme, tudo se torna forçado e sem graça e até mesmo o plot é bobo e sem graça. Se caso for vê o filme, veja a primeira hora e finja que a segunda nunca existiu.

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