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Por que um Reboot de Digimon?


Muitas series e animes ganham reboot o tempo todo, Pokemon é um ótimo exemplo uma vez que o mesmo ganha um soft-reboot em toda nova geração, porém, Digimon se tornou um caso estranho uma vez que raramente mexe com um universo já estabelecido e criando um universo totalmente novo.

No caso do Adventure vai além, uma vez que um mês antes da estreia do reboot, Digimon Adventure ganhou o filme Kizuna que expandiu totalmente o universo de adventure possibilitando continuações, ou até mesmo o cancelado adventure 3, então, por que um reboot agora?

Digivice perdeu sua principal função: Ser telefone celular

Um universo confuso 

O maior problema de Digimon é: Seus universos são totalmente confusos

Digimon se divide em três ramos: Mangás e Light Novels, jogos e virtuais pets, animes e filmes.

E estes ramos raramente se comunicam, por tanto os mangas do Adventure raramente se comunica com o anime, vice versa, situação piora em relação aos jogos x animes, ou jogos x material gráfico ou jogos x jogos. A confusão não é uma coisa exclusiva do Adventure, porém, é pior ali, uma vez que as Light Novels criaram inúmeros detalhes que o anime passou batido, ou o anime criou várias coisas que as light novels nem se quer fizeram questão de lembra. 

Existe uma tentativa de comunicar entre si como as engrenagens negras “ignoradas” em Digimon Adventure 01, trabalhada nos jogos e light novels que ganharam mais atenção em Adventure 02, porém, logo caíram em esquecimento voltando apenas no Tri deixando inúmeras pontas soltas.

Maior prova da nostalgia é o Omnimon continua sendo o Deus Ex Machine da serie Adventure

O Reboot da Organização 
Você tem uma mesa toda bagunçada, o que você faz?
A) Joga tudo fora 
B) Tenta organizar tudo

A resposta para Digimon foi: Organiza a mesa e a mesmo tempo compra uma nova!
Ficou confuso? Então vamos lá, pois é realmente confuso o que a Toie fez

Para organizar a bagunça e interagir o universo dos jogos <–> manga <–> anime, surgiu o Digimon Aventure Tri, que pega tudo da série clássica, inclui os acontecimentos dos jogos e acontecimentos das light novels e manga, o resultado foi uma confusão que muita gente ficou sem entender, porém, conseguiu incluir tudo até em então fazendo pontes, com isso Adventure clássico conseguiu ir para Kizuna sem grandes pendências.

Ao mesmo tempo temos uma mesa nova, onde se coloca os itens antigos de forma organizada e não jogando aleatoriamente, temos então o reboot onde se trabalha não apenas com os elementos já canônicos e clássicos do Adventure, porém, temos elementos de outros digimons presentes como o digital Ward de Digimon Hunters (Digimon Xros Wars: Toki o Kakeru Shōnen Hunter-tachi) que está diretamente relacionada com nossa internet e a maneira que os Digimons agem lá atingem diretamente nosso dia a dia, fora o tradicional “Digital World”, que é o clássico Digimundo, isso também foi tratado no Tri como sendo um “web espaço” entre o digimundo e o mundo humano (vulgo internet). Praticamente em quando Tri deve que dá a volta ao mundo para explicar uma coisa que não existia, o reboot conseguiu colocar de uma maneira natural e criar uma explicação simples (na verdade foi umas 3 falas do Agumon)

Resumo da opera: Praticamente temos dois universos Adventures operando ao mesmo.

Visual antigo x Visual Novo

Uma serie para os novos e velhos fãs

Raramente se consegue agradar gregos e troianos, especialmente se tratando de reboots de franquia, aqui TOEI conseguiu e quer mante isso. Basicamente conseguiu introduzir os personagens antigo em um novo contexto e modernizar todos sem perde a essência original, e para garantir a venda de nostalgia o anime vai além como taca o Omnimon logo de cara, afinal de contas eles precisam provar que vão respeitar o clássico usando o Deus Ex Machinne do Adventure quando a situação tretar.

O Omnimon no final do episódio 02 não é o único elemento, a abertura Mikakunun Hikousen do Digimon 2020 possui uma vibe muito parecida com a Butterfly, possuindo até a clássica cena do Tai caindo no Digital Ward como podemos conferir a baixo:






Resumo do reboot

Seja para lucrar ou para organizar, Digimon 2020 começou bem, não é uma história infantil demais e nem madura demais, mas, na média, como no primeiro Adventure, o que agrada facilmente os antigos e novos fãs. Eu particularmente amei o reboot e a inclusão de novos elementos, conseguiram modernizar bem tanto o “digimundo” como os personagens, porém, a venda de nostalgia incomoda bastante, afinal Omnimon logo no segundo episódio sem a construção dos brasões foi bastante forçado.

Praticamente agora temos dois universos de Adventures operando no já existente muitos universos do Digimon, espero que não matem o clássico o comecem a acha que não existe (ainda quero ver o Digimon Marciano que ia vim no Adventure 03) e ao mesmo tempo não comecem avacalhar o novo tornando o anime puramente comercial ou apenas para vender nostalgia, como já tentaram com outros digimons (NÃO É XROS E HUNTER? Especialmente o Hunter que vendeu um encontro “fraco” e um vilão meia boca)

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