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Um salto com Medal of Honor Airborne

 


Sempre fui fã da série Medal of Honor, sendo o controverso Medal of Honor 2010 como meu favorito da franquia, porém, hoje eu quero falar especificamente sobre Medal of Honor Airborne, jogo da série ambientado na segunda guerra que tenta se diferenciar dos demais FPS com uma experiencia que vai deste do salto dos céus até aos confrontos em terra, experiencia que ele falha na maioria do tempo.


Os inúmeros jeito de voar em Airborne

Quase 10 anos e 18 jogos depois

Produzido pela Dice (Battlefield e Star Wars Battlefront) e distribuído pela EA, Medal of Honor Airborne chegou aos consoles (PS 3 e Xbox 360) e PC em setembro de 2007, um pouco depois de uma versão mais simples feita para PS 2 e Nintendo Wii, o Medal of Honor Vanguard, e um pouco antes de Medal of Honor Heroes 2 para Nintendo Wii e PSP (sim, Wii recebeu dois Medal of Honor em apenas um ano). 

Medal of Honor Airborne foi o decimo nono jogo da franquia que começou em 1999. Por si a franquia tem um peso significante no mundo dos vídeo games e do FPS incluindo muitos jogos dentro da mesma que se tornaram clássicos e outros jogos que se tornaram um desastre. 


Porém, o foco de hoje é Airborne, para entender o mesmo precisamos ver a situação do lançamento do jogo e seus concorrentes. O ano de 2007 na indústria dos vídeos games, especialmente entre os FPS, foi muito boa com excelentes lançamentos como Bioshock, Crysis, Halo 3 e Call of Duty 4 MW, jogos que moldaram uma nova era no sentindo de narrativa, jogabilidade ou gráfico, indo um pouco na contra mão, temos Airborne que preferiu inovar e ao mesmo abraçar elementos que já eram consagrados na franquia.

E ai está o maior problema de Airborne, pois em quando Call of Duty migrava para outro cenário e reformulando todo seu conteúdo, MOH só iria fazer tais mudanças em 2010 com um reboot da série, em quando isso a franquia se utilizaria de elementos que já eram consagrados tanto no gênero de FPS como dentro da própria franquia, inovando o mínimo possível ficando em “porto seguro”. 



Hora de soltar de paraquedas!

Uma das propostas inovadoras do jogo (que até o título do jogo) é o salto de paraquedas nas missões, onde você inicia saltando e guiando para um local de queda podendo ser em uma zona segura, uma zona cheia de inimigos, no meio de uma arvore e assim vai as opções. Erros podem acontecer tipo você cair deitado (o que sempre vai acontecer), nestes casos você vai demorar a levantar e em caso cair deitado em uma área cheia de inimigos com certeza você vai morrer, você pode cair em cima de uma casa ou você ficar agarrado em uma arvore, em resumo o seu começo de missão vai depender o tão bem você vai ser guiando o salto ou o tão sortudo que você vai ser. 

Esta mecânica é legal, bastante divertida e também torna o jogo dinâmico tornando cada salto uma surpresa, porém, facilmente ela se torna um “cheat” para quem quer cortar caminho, afinal de contas as missões são divididas em duas partes onde a primeira é os objetivos durante o salto e a segunda nos objetivos já em terra após cumprir os objetivos de saltos. Durante a primeira parte, mesmo com checkpoint, a cada vez que morre realiza um novo salto com isso você não precisa sair do ponto A para ir para o ponto B que muitas vezes é distante, bastando você morre no A e depois salta para o B cortando assim o caminho que você iria fazer, a única punição é o respaw de todos inimigos mortos, porém, facilmente ignorável já que você vai para outro ponto, fora isso sua munição continua a mesma do checkpoit e sua saúde é restaurada. 


O maior problema desta mecânica é que você chega na metade do jogo se saco cheio de morre e pular, morrer e pular, morrer e pular... A falta de um fator aleatoriedade como um salto onde você pode para em outro ponto totalmente diferente tento que faze rum caminho, ou até mesmo penalidades em caso de morte torna a mecânica chata ao morrer, especialmente na reta final. Tudo vai se tornando robótico: Slide dos pontos para queda e explicação sobre o objetivos da primeira parte -> filminho de você no avião onde acontece alguma coisa aleatória -> salto e você vai guiando a queda. Fatores como avião se parti no meio não interfere, nem mesmo quando você repete o salto no checkpoint a situação muda na verdade por milagre divino o avião esta inteiro novamente.



O Reich é logo ali, os problemas também

O maior problema de Airborne está em querer inovar ao mesmo tempo tentar manter o que já estava funcionando, misturando as coisas e com medo de dá um passo maior. Coisa que não ocorrer em Call of Duty Modern Warfare, jogo do mesmo ano (2007) que abraço o enredo cinematográfico e ao mesmo tempo modificou toda sua estrutura saindo assim da segunda guerra e indo para guerra moderna, já Airborne temos tudo que deu certo na série Medal of Honor, ou seja, o já consagrado enrendo de segunda guerra e gameplayer mais “lento” que seu concorrente (COD) e o mesmo tempo temos uma tentativa de enredo cinematográfico com um short mais rápido, ainda com um sistema de cobertura tática e de tentativa de time inexistente, fora upgrade de armas que evoluem com a morte de inimigos que se torna um inferno.

Porém, o maior pecado está no sistema de evolução de armas como citado a cima, que se resume em uso de armas e inimigo mortos, tal como se você matar x inimigos com arma y ela ganha um upgrade, são 3 upgrades por armas, o que não é um problema, o problema está no número de inimigos que é muito grande forçando você usa arma y por mais tempo que cogita. Isso não chega a ser problema para aqueles que tem uma arma favorita e vão do início ao fim da missão com ela, porém, se torna um saco para quem gostar de variar armas dependendo da situação é missão. Já resumindo: VOCÊ NÃO CONSEGUE UPGRADE DE TODAS AS ARMAS EM UMA CAMPANHA! O jogo de dá um NG+ simplesmente para você conseguir upgrade visto que tem armas que aparece apenas nas duas últimas missões. 



Vale a pena?

O jogo tem seus problemas e não tem como ignora eles, porém, consegui me diverti bastante e não irei negar que na mesma hora que eu ficava puto com os problemas também ria dos mesmos. O jogo não chega aos pés do seu maior concorrente na época no meu ponto de vista (Call of Duty 4: Modern Warfare), porém, ele consegue cumprir bem seu papel de um FPS cheio de inimigos, tiros e explosões. Praticamente a serie não deve uma evolução significa o que não seria um problema se não tivesse 17 jogos lançados praticamente em sequência (uma atrás do outro com diferença de meses). Medal of Honor Airborne tinha o objetivo de ser a cereja do bolo, o MOH para nova geração, só que o salto foi grande demais e o paraquedas não resistiu, mesmo com notas boas o jogo entrou em hiato até 2010 com o Medal of Honor (2010), um reboot trazendo o jogo para os fronts atuais, mais precisamente a guerra do Afeganistão. Em resumo, tenho uma relação de amor e ódio com o jogo, por isso que irei criticar só que irei orientar a jogar também, se tiver oportunidade jogue, afinal de contas entre as dores de cabeça e xingamento dos problemas, você vai se diverti bastante nos saltos e rir dos problemas.

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