Carrossel 2: O sumiço da Maria Joaquina [Filme-Analise]

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O primeiro filme do Carrossel foi muito divertido, mesmo seguindo um padrão “americanizado”, o filme conseguiu chama atenção e prova que a produção infanto-juvenil brasileira ainda tem folego e boas ideias para produções. Esta semana fui levar minhas priminhas para ver Carrossel 2, gostei bastante do filme, mesmo com a mudança de ritmo e a tentativa de mostra que a turminha cresceu, o filme consegue ser uma ótima produção infanto-juvenil.

"Assim como Geraldo de Procurando Dorly, aqui temos o saco de papel de supermercado" 

A história se passa um ano depois dos acontecimentos do acampamento, com o sucesso do clipe PanáPaná, as crianças são chamadas para fazer um show com a famosa cantora (que ninguém nunca ouviu fala) Didi Mel, interpretada pela Miá Mello, porém os terríveis vilões Gonzales, interpretado pelo Paulo Miklos, e Gonzalito, interpretado pelo Oscar Filho, são soltos da cadeia (até que demoraram se leva em conta o sistema penitenciário brasileiro) e para se vingarem da turminha, eles sequestram a Maria Joaquina (Larissa Manoela) e lança uma serie de provas que a turminha precisa passa para salva ela.


Por se trata de um filme infantil, primeira coisa precisa descarta historias complexas e com grandes viravoltas ou que siga uma lógica, na verdade também esqueça a lógica afinal de contas ainda continua impossível realiza vídeo-chamada e manda mensagem ao mesmo tempo sem toca na tela do telefone. Porém tudo se move de maneira simples e sem grande enrolação, o que mais chama atenção são os “namoricos” e “pares românticos” do filme. Todos os pares românticos formados durante o filme são formados de maneira meia sem logica, a menina apenas se apaixona e o menino também e ponto final. Tudo no filme se torna um grande oba oba, ao contrário de alguns infantis onde os personagens estão com “cara de cu” durante o filme todo, em Carrossel 2 as crianças se divertem com naturalidade especialmente nas partes das provas, animação e alegria é a palavra-chave, em alguns momentos eles simplesmente esquecem da Maria Joaquina. Porém os melhores personagens ainda são de Paulo Miklos e Oscar Filhos (Gonzales e Gonzalito), ambos conseguem fazer vilões pastelhões típico de gênero infanto-juvenil, além das interpretações simplesmente épicas são responsáveis pelas melhores piadas especialmente piadas sobre as manias dos jovens hoje em dia.


Como um típico filme de criança, este também tem música, tem música pra caramba, tem música a todo momento e tudo é motivo para canta, canta e as vezes gritar. O lado bom desta cantoria toda, que o elenco já é acostumado a canta deste da época da novela, isso salva o filme de ter uns arranhões e gritos em vários momentos, porém no meu ponto de vista não precisava de tantas músicas, as músicas de fundo já estavam boas, e por fala nelas, excelentes músicas. A direção de imagem continua o mesmo ritmo do primeiro, não alterando praticamente em nada, além das cenas passadas na cidade onde conseguem mesmo na bagunça se foca na turma, fora isso... Nenhuma novidade.


Vale a pena?

Kelvinhos: 8.4/10 – É um filme infantil, vou pega leve.... MENTIRA! 7.5/10 – “VOU PEGA LEVE NA NOTA NADA, TIVE QUE AGUENTA A MARIA JOAQUINA RECLAMANDO O FILME TODO!"

Um fato interessante sobre o filme é que ele tem muito pouco patrocinadores comparado a outras produções nacionais, isso já fez ganha pontos comigo. O filme é legal e também uma ótima opção para a criançada. Não me arrependo de ter levado minhas primas para assistir. Para fala a verdade, me diverti muito também. O filme me lembrou a época que as produções infanto-juvenis brasileiras contavam com grandes nomes e filmes. 

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