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A vida é estranha [Analise: Life is Strange]


Life is Strange aparentemente parece ser um daqueles joguinhos de "ponte e clique" que segue um “ritmo normal”, porém basta joga alguns minutos que você já se sentir mergulhado dentro jogo. O estúdio francês Dontnod Entertainment conseguiu mistura o drama cheio de clichês típico de um filme de adolescente com um gameplayer prático e fácil, gráficos leves e uma excelente trilha sonora. Life is Strange é uma excelente experiência, porém com vários problemas que em alguns momentos chega a se incomodo, porém nada que chegue a realmente estragar a diversão.


A história de Life is Strange começa quando Max encontrando sua amiga de infância Chloe levando um tiro, assim no susto, Max descobre que tem o poder de volta no tempo e logo em seguida volta e cola na prova (afinal de contas, que se ferre a amiga levando um tiro, provas vem em primeiro lugar), sim, ele primeiro cola no teste do professor e na depois puxa saco em uma conversa e logo depois deste blablabla ela se lembra que precisa salva a sua amiga amiga exempla. Max e Chloe se juntam para resolver o misterioso sumiço da Rachel, fora as misteriosas visões de fim do mundo da Max. Fora a história principal que se  move de maneira em ritmo bom (rápido e nem devagar demais), tem várias historinhas e mistérios que cercam a cidade que são bastante interessante, claro que você ainda precisam conviver com os amiguinhos da escola, afinal de contas o nível de convivência com eles influencia diretamente na história principal, querendo ou não você vai gasta muitas horas dando conselhos amorosos para sua amiga corna.


O gráfico possui traços e curvas leves, como se fosse desenhos e o cenário são muito muito bem detalhados e trabalhados, porém em certos momentos o gráfico se torna feio e tosco, a maior prova disso é o gráfico da grama e das arvores que consegue fica abaixo dos padrões do PS 2, os momentos onde os gráficos ficam toscos ou feios não são raros e em várias partes do jogo você vai se pega se comparando com outras partes do jogo que apresentou efeitos simplesmente lindos, nada que estraga o andamento do jogo ou da história. A maior prova destes “delisses” gráficos é a parte que você invade a piscina e a festa na piscina, é difícil acreditar que ambos se passam na mesma parte da maneira tosca que foi feito a festa.

O grande problema do jogo está no seu gameplayer, que infelizmente não ajuda ninguém, na verdade apenas joga um tutorial rápido e um “se vira ai campeão”. Mesmo seguindo um ritmo de “ponte e clique em tudo no cenário”, o jogador tem a incrível opção de volta no tempo, ou seja, em certos momentos você precisa conversa com alguma pessoa, volta no tempo, altera suas respostas para assim para um local e depois volta novamente no tempo e assim conversa novamente com a pessoa... O QUE É CANSATIVO PRA CARAMBA! O jogo não dá dicas, apenas mostra um ícone mostrando que tem novas opções de conversa no passado e um ícone de borboleta avisando que o futuro foi mudado (ou seja, graças a sua escolha em determinado momento você vai se ferra).  Em quando o gameplayer comete erros grosseiros, os efeitos sonoros acertam, são quase perfeitos, a playlist de músicas presente no jogo são simplesmente incrível, uma das melhores playlist que já ouvi em um jogo, com várias músicas indies de excelente qualidade.


Vale a pena?

Life is Strange é um excelente jogo, porém em vários momentos se teve ignora o gráfico tosco ou a ida e vinda no tempo. Outro ponto negativo é quase o forçamento de você ter que fazer outras coisas teoricamente “inúteis” para prosseguir a história e a convivência forçada com os amiguinhos, em certo altura do jogo um vai querer se suicida e para salva depende do seu nível de amizade, pior parte de tudo: ISSO TEM UM MEGA PESO NA HISTORIA! Então deixa a menina morre não é uma opção... na verdade é, você que sabe, o final se resume a “Mass Effect 3” com opções reduzidas (quem jogou Mass Effect 3 vai entender, especialmente quem zerou... Ae, dois das opções de final são falsos).


Kelvinhos: 7.9/10

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