Tempo para o tempo

Ontem estava parado no tradicional transito do horário de bico da minha cidade, observando ao redor e ouvindo os carros buzinando e os motoristas xingando, afinal de contas demora 15 minutos para andar 1km deixa qualquer um estressado, porém pela primeira vez estava calmo e relaxado. Observando os carros, as motos, as pessoas passando, motoristas xingando e um caminhão gigante ocupando duas faixas parei para pensa: “A parti de qual momento que largamos de repara as coisas e começamos a se preocupa apenas com o tempo?”

Os anos se tornaram meses, os meses se tornaram dias e os dias se tornaram míseros minutos, tudo é cronometrado e planejado detalhamento, deste da hora que levantamos da cama a até nossa folga no final de semana. Qualquer quebra desta programação já deixa a gente meio perdido no tempo, afinal de contas quebra a programação é o que eu faço de melhor, me programo para ir na padaria e terminando almoço em Guarapari.

Pego a mesma rota para o trabalho e faculdade, as vezes os dias são tão corridos que nem reparo ao redor, porém ontem pude ver que os prédios que começaram a construir quando entrei na faculdade já estão prontos, o muro da minha antiga escola foi pintado novamente e que tem uma promoção imperdível na lojinha de roupa da esquina, detalhes que graças a correria do dia em uma situação normal passaria despercebido. Quando menos notamos, isso começa a afeta nossa vida pessoal, passamos a não notar o que está acontecendo ao nosso redor e na nossa vizinhança.

Às vezes é necessário a gente fica preso em um tradicional transito de horário de bico no finalzinho da tarde para notar que as vezes precisamos desacelerar um pouco e respira, assim notando as coisas ao nosso redor e as transformações que estão acontecendo. Mesmo com o dia a dia super corrido e agenda lotada no talo, precisamos separa este tempinho para que possamos ser apenas a gente mesmo, em quando temos tempo.