Black Mirror: Bandersnatch [Filme – Analise]

A Netflix tenta inovar outra vez desta vez com sistema de escolhas durante o filme que pode de levar a inúmeros finais e até mesmo acontecimentos únicos durante os jogos, algum no estilo de jogos com escolhas como Life is Stranger e Mass Effect. O filme escolhido para estreia esta tecnologia foi Black Mirror, afinal de contas nada é tão Black Mirror que Black Mirror. Afinal de contas o filme ficou bom? Netflix conseguiu aplicar esta tecnologia? Ou temos um LiS live action?

Bandersnatch conta a história de Stefan Butler (Fionn Whitehead), um jovem programador que deseja adaptar o livro Bandersnatch para um jogo de aventura que acredita vai ser revolucionário. O livro escrito por Jerome F. Davis (Jeff Minter) já enfrentou problemas no passado uma vez que o escritor matou a mulher e terminou de escrever o livro com o sangue dela acreditando que ele tinha sido forçado a fazer isso. Stefan começa a sofrer os problemas mentais ao acreditar que está sendo controlado por forças externas.

A fotografia, imagem e sons seguem o mesmo padrão do Black Mirror, sem muito o que entra no mérito, sempre com batidas eletrônicas dos anos 80, que varia de acordo com sua escolha dentro do filme, sem muita inovação e o sistema de imagem e câmera e a mesma da série, sempre colocando o personagem principal no centro de tudo. O grande mérito é o sistema de escolha.

O sistema de escolha das ações do personagem... A NETFLIX CONSEGUIU! ELA SIMPLESMENTE CRIOU ALGUM QUE FUNCIONA! Não ocorrendo igual LiS onde todas nossas escolhas se resumem apenas dois finais, Fallout 4 onde o impacto é gradativo ou outros jogos que estão a anos aplicando e poucos conseguiram sucesso. Em Bandersnatch as coisas realmente funcionam, até a música que você escolhe no ônibus vai ter uma certa influência em determinada parte do filme o que leva para um dos inúmeros finais. Quer ver os outros finais, porém, não quer ver tudo de novo? Netflix de ajuda colocando em uma cena chave para você fazer a escolha diferente.

Vale a pena?
Kelvinhos:  8,5/10 – SE ESCOLHER A NETFLIX O FINAL É CANONICO! 

A Netflix conseguiu acerta tanto no sistema de escolhas de 10 segundos como no roteiro. Claro, não me aprofundei muito na história por questões que já estou fazendo “Explicando Final” deste filme, então aguardem. Agora caso não tenha visto, oriento ver o mais rápido possível para viver esta experiencia única.

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