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Humankind (Jogo – Análise)

Eu amo jogos de estratégia e gerenciamento, seja de turno ou RTS, seja gerenciamento simples ou complexo, eu entendendo tudo ou entendendo nada, eu simplesmente amo. E o anúncio de Humankind foi uma coisa magica, pois a premissa do jogo era pegar todos os elementos de sucesso de Civilization e adaptando, criando um sistema de mistura de civilização onde cada partida seria única, mas, afinal de contas o jogo deu certo?


Humankind é um jogo de estratégia no formado 4x (eXplorar, eXpandir, eXtrair, eXterminar), produzido pela Amplitude Studios (subsidiaria da Sega), a mesma de Endless Space, o jogo foi lançado em 2021 (eu sou pobre, só posso comprar o jogo para fazer review quando está na promoção... sim, eu sei que estava no GamePass, o que ajudou muito na decisão de comprar ou não comprar ele). Notoriamente ele foi indicado ao VGA (Video Game Awards) 2021 como melhor jogo de estratégia e foi o quarto jogo mais vendido em agosto de 2021 (época do seu lançamento), o que torna o jogo tão especial? Suas promessas! 


Ele usa e abusa de mecânicas já consagradas em Civilization, como sistema de Fé, Pesquisa e financeiro, na qual você pode explorar todas ou buscar em foca uma em cada cidade, não há grandes mudanças, apenas no sistema de influencia a qual quero falar mais para frente onde você tem a influência estrangeira pela fé, cultura ou comercio e meios de regular isso. Mas, a maior promessa, o sistema de bagunça de civilizações que você poderia criar, começando pelos egípcios, indo para os romanos, depois ingleses e terminando com americanos, era o que chamava atenção nos trailers, era o que me chamou atenção. Você poderia ter aquela bagunça, ter novas abordagens de estratégias e até mesmo influencia na sua religião e economia, cada salto no tempo seria uma surpresa... Porém, o sistema saiu bem decepcionante.



A magia começa no início da partida quando você consegue os pré-requisitos para escolher a primeira civilização e termina na terceira era, neste ponto o sistema de estrelas (requisitos para avanço de era) começa a se torna maçante, para não dizer infernal, forçando você fazer coisas que não quer em pro de um avanço (civilizatório) da era. Como por exemplo, um dos ramos para pontuar estrelas é com ciência e expansão, nas duas primeiras eras você pode focar em ambos mesmos sendo demorado, porém, na terceira era não é suficiente, obrigando você se focar também em economia ou militar, dependendo do mapa e dos jogadores, o ramo militar vai força declarar guerra aleatoriamente com outros players sem motivo e com penalidades mínimas.


O sistema é o grande diferencial comparado a Civilization, que para passar a era requer pesquisas de X tecnologias em uma arvore de tecnologia. Porém, o sistema de Humankind simplesmente se torna um inferno na medida que o jogo avança e você quer pegar os bônus de outras civilizações e das eras.  E por fala em outras civilizações, o que era para ser outro charme do jogo infelizmente se torna um inferno, afinal de contas dependendo do seu nível de desenvolvimento e foco, você acaba ficando com o resto do resto se não for rápido suficiente para desenvolver e pegar estrelas. 



E por fala em outras civilizações, o que era para ser outro charme do jogo infelizmente se torna um inferno, afinal de contas dependendo do seu nível de desenvolvimento e foco, você acaba ficando com o resto do resto se não for rápido suficiente para desenvolver e pegar estrelas. 

E chegamos em outro ponto, o sistema de escolha de civilização, que, como falei, era para ser o maior charme do jogo e torna cada partida única, graças ao sistema de estrelas, se torna uma coisa monótona. Se você quer sair na frente dos adversários você vai correr para conseguir civilizações chaves, logo você vai precisa de táticas, por exemplo, se você quer foca no começo em expansão, você vai pega os babilônios, em caso de exércitos fortes vai ser os romanos, não existe um sistema de equilíbrio entre as civilizações, não ocorrer como em Civilization que cada civilização mesmo tendo pos e contra, a sua evolução tecnológica e diplomacia pode mudar a maré a seu favor, aqui as civilizações tem um buraco negro de diferença entre elas que prejudica a maneira de jogar. Como exemplo citei a cima, os romanos são melhores para combate no início, com bônus que beiram o absurdo para tropas, em quando os babilônicos possui apenas bônus para moral sobre as cidades, ou seja, moral não garante defesa e nem controle, apenas estabilidade de cidade, você vai se ferrar se outro jogador pegou os romanos e iniciar uma guerra logo de cara com você, como falei a cima, graças ao sistema de estrelas, guerras vai ser frequente.



O charme de mistura civilizações e bônus ficou apenas para o trailer, para vencer de maneira rápida você vai seguir um linha querendo ou não. 

E por último, o sistema de moralidade/estabilidade... Ok, este sistema não chega a ser novidade, ele está presente em Civilization como cultura e também domínio indireto (aqui o sistema se mistura com cultura, porém, você pode também usar cultura como produto de exportação), como por exemplo uma cidade esta em uma fronteira e ela é culturalmente dominada por outro jogador ou tem mais população de origens de outra civilização que a sua, no Civilization isso ajudava em roubos de tecnologia, sabotagem e espionagem, sendo necessário o jogador colocar espiões e escritórios de segurança publica para evitar revoltas, no Humankind temos um mesmo sistema com adições, como anexação da cidade por meio de exigência e sub dominância (mesmo a cidade estando em posse de outro jogador, você controla ela indiretamente). De longe a melhor coisa em todo jogo, um sistema que no começo xinguei pra caramba e no rascunho eu reclamava, mas, aprendendo se torna uma das maneiras de vitória caso você esteja sofrendo em adquirir estrelas. 



Sistema é simples, quando mais cultura e religião você tem, mais ele vai se espalha no mundo, suas rotas de comercio e acordos vão ajudar neste quesito, porém, se outra jogador tiver cultura ou religião abaixo rapidamente as suas cidades se tornam influenciável, chegando ao ponto de ocorrer anexação sem necessidade de briga militar. Para evitar isso você pode focar em construções de monitoram ou aumentam sua moral, até mesmo ações. Ai entra um problema, não tem como você atacar e se defender, mesmo com civilizações que tão bônus em cultura, poucas tão bônus em moral para manter seu império unido, ou seja, você é obrigado a escolher em vários momentos se vai focar em cultura e espalhar pelo mundo suas palavras, ou vai se focar em moral e assim impedindo que perca suas cidades. Isso não é ruim, isso é ótimo, força você a traçar meios, como falado a cima, o sistema de escolha de civilizações é horrível no passar das eras devido as estrelas, porém, com este sistema em caso de pega uma civilização ruim, você pode se salva (eu me salvei bastante com isso, desestabilizando cidades ao redor).


Fora estas mecânicas, outra novidade seria o misto de RTS, uma promessa de trailer, que na verdade é um combate de turno dentro de combate de turno, onde unidades militares inicia combate ao encontrar com as outras, unidades ao redor pode conceder bônus ou melhorias, ou até mesmo participa. Por sí, só serve para forma esquadrões, muitas lutas se tornam “quem tiver mais leva”, literalmente só uma unidade de pontos alto e bônus e o resto tudo pontos baixos para se servi de sacrifício. Lembra bastante Civilization 4 na questão esquadrão, onde cada campo se cria um esquadrão com 5 unidades, podendo criar uma muralha, em Civilization 4 podia se colocar um numero infinito de unidades em um único campo... Graças a Deus que isso acabou no 5.



Kelvinhos: 7/10 – Do egípcio ao inglês, todo mundo que pegar o que é seu 

Humankind possui um visual bonito e não esconde suas inspirações em Civilization, alguns momentos beirando a copias descaradas mesmo, sem muita novidade na sonora ou músicas memoráveis, o jogo se baseou todo na sua mecânica de gameplay, que tinha a promessa de dar uma atualizada no gênero, porém, sem muito sucesso, mas, com uma experiencia no mínimo interessante. Humankind é aquele jogo para se jogar quando estiver atoa ou que queira ficar puto, pois, pôr em quando, entre Humankid e Civilization, sigo com Civilization. 

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